Aê piazada e meninada do meu coração , vamos prozear um pouquinho sobre como os Andes são como um baita pampa que protege a nossa querência sul-americana. Olha só, essa cordilheira grandona que se estica que nem um mate amargo é um verdadeiro paredão contra os furacões que vêm lá do Atlântico. Quando esses ciclones resolvem dar uma banda em direção ao nosso chão, os Andes aparecem pra barrar a festa, jogando a água do chimas pra cima e cortando a força deles, como um bom gaúcho gaitero que dá uma virada na roda de chimarrão.
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| Fonte : Andanças |
E não para por aí meu guri véio, os furacões se formam lá nas águas quentes e temperadas, como um churrasco no fogo de chão. Mas, quando eles chegam perto das nossas terras, a temperatura do mar e o vento, que nem gauchada dançando um xote, mudam tudo e fazem esses ciclones perderem a força. Então, em vez de vir com toda a pompa, eles acabam caindo que nem um laço em pé, sem causar muitos estragos nas querências da gauchada . E, cá entre nós, o que a gente quer é mais dança de roda do que vento forte.
Mas não se engane, porque mesmo com os Andes dando essa mãozinha, o nosso Rio Grande do Sul ainda pode ter suas surpresas. Chuvas torrenciais e enchentes podem dar as caras, como aquele primo que chega sem avisar. A interação do clima com a geografia é como uma boa roda de mate: sempre pode sair algo inesperado. No fim das contas, os Andes são nossos guardiões, mas o cuidado nunca é demais, porque a gauchada tá sempre alerta, pronto pra encarar qualquer desafio que vier
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